--------------------------------------------------- SITIO DE TEST | DSPACE v7.6.5 ---------------------------------------------------

A identidade “sem terra” e a educação campesina no assentamento Antônio Companheiro Tavares

Cargando...
Miniatura

Título de la revista

ISSN de la revista

Título del volumen

Editor

SeIDeSoC
Resumen
Com base nas pesquisas realizadas no assentamento Antônio Companheiro Tavares e entrevistas cedidas, o presente artigo objetiva analisar o processo da construção e consolidação identitária dos Sem Terra. Neste sentido, procura compreender a maneira que se dá a educação (formal e informal) tanto para os jovens como para os adultos. As ferramentas teóricas utilizadas são os conceitos de habitus e capital simbólico de Pierre Bourdieu, as análises de Salete Caldart sobre a educação no MST e o conceito de “mundo da vida” da fenomenologia de Alfred Schutz. As lutas do movimento não se resumem ao seu lema “ocupar e resistir”, há problemáticas internas que também têm sua relevância, afinal estamos falando de um movimento construído em cenários conflitivos, numa aposta de organização de baixo pra cima. A educação de seus jovens e a formação da identidade Sem Terra são alguns exemplos dessas problemáticas internas. Contudo, as questões que o assentamento passa não são as mesmas que o movimento, existindo ainda muitas coisas a serem estruturadas no primeiro. Há problemas particulares do assentamento que se diferem, e muito, das pautas do MST. Abordá-los faz parte de entender a construção identitária como um processo complexo.

Citación