[por] O modo de se vestir é um aspecto absolutamente
desimportante hoje nas análises de ciência política. Não foi sempre assim. Os estudos sobre
a sociedade já se debruçaram sobre questões
que hoje são ignoradas ou, mesmo, tidas como
preconceituosas. Por exemplo, a frenologia,
estudo de como o clima e a geografia influenciam na personalidade do homem e se esboçam
nos seus traços físicos, se apresenta totalmente
racista. Já a vestimenta, mesmo não tendo tido
um juízo de valor negativo, passou à insignificância. Para costumbristas, ou seja, estudiosos
dos costumes e da exterioridade do ser, o modo
de falar, andar, vestir-se, trata-se de uma questão
imprescindível para o desenvolvimento de uma
sociedade. Demonstrar como era este pensamento na Argentina do século XIX é o intuito deste
artigo