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    A emergência e afirmação do sindicalismo docente em Portugal. Dilemas, mudanças e desafios
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Tavares, Manuel; Sadi Dal Rosso
    O nosso texto incide sobre as origens do sindicalismo docente, em Portugal, fazendo um percurso histórico pelo associativismo do século XIX e pelas primeiras manifestações sindicais na I República. À luz da história, pretende analisar a emergência do sindicalismo docente, em Portugal, e os seus percursos nas décadas de 1970 e 1980 e apresentar algumas das razões que contribuíram para uma substancial alteração no sindicalismo docente a partir de meados da década de 1980. Daremos particular atenção às raízes do sindicalismo docente contemporâneo que se encontram nos Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário (Gepedes) e que constituem um movimento de reflexão e de reivindicação antecipatório dos sindicatos de professores que se constituem nos dias imediatamente a seguir à Revolução dos Cravos.
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    El sindicalismo docente en Colombia y la Federación Colombiana de Educadores (Fecode)
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Pulido Chaves, Orlando; Chaves, Orlando Pulido; Sadi Dal Rosso
    Fecode se creó el mismo año en que se inició el Frente Nacional (FN). Este fue un acuerdo entre los partidos tradicionales, liberal y conservador, mediante el cual se turnarían en el poder cada cuatro años, durante cuatro períodos. Esta “alternación” estaba complementada con la “paridad” o “milimetría” en el reparto de los cargos públicos (mitad y mitad para cada partido), y con la exclusión de las contiendas electorales de cualquier fuerza política diferente de los dos partidos. Con ello se esperaba pacificar el país, que padecía una confrontación interna denominada “La Violencia” desde 1948, y producir las reformas institucionales requeridas para armonizar el desarrollo nacional del capitalismo con el modelo internacional. En realidad, el FN sirvió como marco para resolver el difícil proceso de penetración del capital al campo colombiano, controlar políticamente los efectos del proceso de descomposición del campesinado, regular el acceso de los grupos de poder al control del Estado y para generar los cambios institucionales requeridos para administrar la inserción en el mercado internacional en el marco de la segunda posguerra.
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    La Federación Provincial del Magisterio de Santa Fe: Experiencias y límites del gremialismo docente (Argentina, 1918-1943)
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Ascolani, Adrián; Sadi Dal Rosso
    En este artículo analizaremos los episodios fundamentales del gremialismo docente de la provincia de Santa Fe, próspera región y una de las más modernas del país en el período de entreguerras. Se desarrolló en esta provincia una de las experiencias más estables de gremialismo docente, y más interesantes para su estudio, porque los maestros agremiados se constituyeron episódicamente en firmes opositores de los gobiernos que afectaron sus intereses económicos sectoriales o sus derechos laborales. No obstante, éstas fueron reacciones defensivas ante situaciones extremas, de modo que también es relevante observar sus propósitos y prácticas en momento de disipación de la conflictividad laboral. Es sugestivo ver que el tipo de asociacionismo desarrollado fue muy diferente al practicado por los sindicatos obreros, pues el mutualismo y los objetivos culturales y específicamente educacionales ocuparon buena parte de sus esfuerzos.
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    El sindicato mexicano: Un caso de excepción
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Loyo, Aurora; Sadi Dal Rosso
    El Sindicato Nacional de Trabajadores de la Educación de México (SNTE) destaca por su excepcionalidad en el contexto latinoamericano. Es excepcional por su tamaño, por su estructura, por los recursos que posee y por su fuerza política. La evidencia más contundente de todo ello se encuentra en el hecho de que en las últimas décadas su dirigencia nacional ha conseguido conservar e incluso acrecentar su influencia, su capacidad de veto y su injerencia directa en la definición de las políticas educativas. Estudiar y comprender mejor las particularidades del SNTE constituye una tarea indispensable para todos los que nos interesamos por el rumbo de la educación en México; adicionalmente, para la comunidad internacional de investigadores educativos y para los estudiosos del sindicalismo docente constituye un caso de gran interés ya que nos permite formular interrogantes cruciales sobre el papel de las organizaciones docentes en las políticas educativas.
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    Aportes internacionais para a pesquisa sobre sindicatos em educação
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Gindin, Julián; Sadi Dal Rosso
    Neste texto, concentramo-nos no mapeamento da produção desenvolvida a partir da década de 1980 sobre o tema sindicalismo dos trabalhadores em educação na América Latina. Nosso objetivo é identificar os principais interesses dos pesquisadores do campo e demonstrar a ocorrência de um processo de internacionalização do debate que se encontra em pleno desenvolvimento. Esperamos, ao fazê-lo, subsidiar o avanço do campo de pesquisas que tenham esse objeto de investigação.
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    Constituição sócio-histórica do sindicalismo docente da educação básica no Rio de Janeiro
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Erlando da Silva, Rêses; Sadi Dal Rosso
    O presente texto é parte de uma pesquisa maior desenvolvida pelo autor no projeto “O sindicalismo tardio da educação básica no Brasil”, que pautou como critério a densidade docente em grandes centros urbanos, como condição para a emergência de organizações sindicais. O sindicalismo docente da educação básica é tardio no Brasil em relação ao sindicalismo operário. O estudo empreendido sobre este fato empírico conduziu a pesquisa às origens do sindicalismo docente e às interpretações a seu respeito. Como hipótese de trabalho, foi considerada que a identidade social assumida por esse profissional ao longo dos anos, como portador de uma missão para atender a um chamamento, ou por possuir vocação ou dom “natural” para o exercício do magistério, retardou o início do interesse pela formação de uma organização sindical. Como explicar esse caráter tardio do sindicalismo docente entre os cariocas? Por que os docentes da educação básica do Rio de Janeiro demoraram tanto para se organizar sindicalmente? Que fatores explicam a organização tardia de sindicatos docentes nestes grandes centros urbanos? Em outras palavras, como aconteceu a formação do ethos profissional do docente? De que maneira é percebida a profissão do docente? Que identidade social assume o professor na sociedade brasileira, se este profissional é ou não um trabalhador assalariado e em que consiste o estereótipo de trabalho por vocação no magistério?
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    Associação Sul Rio-Grandense de Professores: Um caso de associativismo mútuo docente (1929-1979)
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Pereira Cardoso, Sérgio Ricardo; Tambara, Elomar; Sadi Dal Rosso
    Numa trajetória caracterizada por continuidades e rupturas, as associações docentes de Pelotas vão do mutualismo ao sindicalismo em aproximadamente 50 anos, ou seja, desde a fundação da Associação Sul Rio-Grandense de Professores (ASRP), em 14 de outubro de 1929, até a criação do 24o núcleo do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), em Pelotas (1979), meio século se passa. Destacam-se estas duas pela quantidade de associados que estas instituições arregimentavam. Entretanto, não se pode esquecer outras associações docentes como a Associação de Docentes da Universidade Federal de Pelotas (AdufPel), Associação de Docentes da Universidade Católica de Pelotas (AducPel), Associação dos Servidores da Escola Técnica Federal de Pelotas (ASETFPel), Associação dos Municipários de Pelotas (AMP), entre outras. O objetivo deste texto é explicitar a contribuição dada pela ASRP à organização da categoria profissional docente em Pelotas e região. Numa perspectiva mutualista, a referida instituição colaborou para a conformação da classe docente num momento em que o Estado se eximia e até mesmo obstaculizava tal construção
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    O “sangue quente” que anima a classe. A luta dos professores públicos primários da corte imperial
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Borges, Angélica; Cavalcanti de Albuquerque Lemos, Daniel; Sadi Dal Rosso
    Questionados sobre suas competências, sem condições apropriadas de trabalho e submetidos a níveis de remuneração que, segundo eles mesmos, os situa na miséria, os professores públicos primários da corte se agitam na década de 1870, participam de encontros e reuniões, organizamse, lançam abaixoassinados, redigem manifestos, fundam jornais pedagógicos. Os professores debatem sobre a situação da instrução, a má remuneração, os métodos pedagógicos, a legislação de ensino, o funcionamento das escolas e a formação dos professores. Debates de um ofício que se profissionalizava e se organizava, que partia de sentimentos de coesão, sentimentos surgidos de problemas comuns, ao longo do trabalho realizado nas escolas das freguesias da corte. Movimentação que se dava em um momento no qual os professores eram submetidos a um controle cada vez maior por parte do Estado, por meio de legislações e ordens da Inspetoria Geral de Instrução Primária e Secundária da Corte e, mesmo acatando as normas, os professores públicos buscavam subverter a ordem, ou seja, se não tinham força para rejeitar as normas, as modificavam de acordo com as posições que assumiam.
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    Ação coletiva, oportunidade política e identidade docente nos jogos de poder: Um ensaio a partir dos movimentos docentes brasileiro e português
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Xavier, Libania; Sadi Dal Rosso
    Este texto aborda as perspectivas teóricas e as possibilidades de análise empírica que emergiram da pesquisa sobre diferentes modelos de associativismo docente que tiveram curso no Brasil e em Portugal, durante o período de transição democrática das décadas de 1970-1980.2 As análises realizadas tiveram como eixo o entendimento dessas associações do ponto de vista de suas relações com a estrutura das oportunidades políticas, bem como das bases que orientaram a construção de novas identidades profissionais por meio delas, conforme demonstraremos a seguir.
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    Associativismo docente no Brasil: Configurações e estratégias de legitimação do final do século XIX à década de 1970
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Perin Vicentini, Paula; Genta Lugli, Rosario; Sadi Dal Rosso
    O presente texto pretende caracterizar as configurações do movimento docente brasileiro entre o final do século XIX e os anos 1970 mediante a análise dos modos de ação constituídos no período durante o qual o modelo associativo predominou como a forma mais legítima de organização da categoria.3 Parte-se, nesta análise, de uma perspectiva sócio-histórica para compreender o processo mediante o qual a docência se constitui como profissão, assim como as mudanças que essa atividade tem sofrido, tendo como referência as investigações desenvolvidas a esse respeito por Antônio Nóvoa.
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    A trajetória histórica do movimento docente de Minas Gerais: Da UTE ao Sind-UTE
    (Paralelo 15 Editores, 2011) de Oliveira, Wellington; Sadi Dal Rosso
    O presente artigo tem como temática central a apresentação da trajetória histórica do movimento docente de Minas Gerais, ocorrido no final dos anos 1970, que culmina com a criação de uma entidade que se denominará União dos Trabalhadores do Ensino (UTE). Em agosto de 1990, após a homologação da constituição de 1988, em congresso da categoria, passa a se denominar Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sind-UTE), atual denominação.
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    Educação, sindicalismo docente e a retórica da gestão democrática: O caso cearense
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Mendes Almeida, Danusa; Sadi Dal Rosso
    O presente texto propõe um debate sobre a relação entre a formação do movimento sindical docente e a construção das lutas em defesa da educação pública básica e da gestão democrática, buscando discutir a relevância que esses dois aspectos tiveram na trajetória da criação dos sindicatos dos professores das escolas públicas. Abordaremos especificamente essa questão com base no caso cearense, destacando as ações e propostas dos sindicatos – Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais Ceará (Apeoc/Sindicato), de uma parte, e Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sintece) e Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), de outra – em dois momentos: na reformulação do Estatuto do Magistério Oficial, em 1990, e na construção do Projeto Alternativo para a Educação Pública Básica Cearense, em 1991, liderada pelo Sindiute.
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    Como os trabalhadores da educação pensam a educação dos trabalhadores: Um estudo sobre os sindicatos docentes do Rio de Janeiro
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Miranda, Kênia; Sadi Dal Rosso
    ste artigo tem como objeto de análise as formulações pedagógicas de três sindicatos que compõem a diversidade do movimento docente da educação básica no estado do Rio de Janeiro. A pesquisa que deu origem ao artigo buscou compreender como os trabalhadores da educação, organizados sob a forma sindical, debatem, discutem e apresentam propostas educacionais para o conjunto dos trabalhadores, no contexto das transformações contemporâneas do mundo do trabalho. As três entidades sindicais investigadas foram: o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio); a União dos Professores Públicos do Rio de Janeiro (Uppes) e o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe-RJ).
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    Judicialização de conflitos coletivos na esfera sindical: O caso do Andes-Sindicato Nacional
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Cardoso Pereira, Maria Cristina; Sadi Dal Rosso
    O funcionalismo público brasileiro desempenhou papel destacado na resistência à ditadura militar e no processo de redemocratização do país. Ao driblar os controles de Estado, as associações de servidores exerceram papel preponderante na resistência ao Estado repressor em defesa da democracia e liberdades civis. A vinculação entre atividade política e militante e a defesa de interesses econômicos típicos do sindicalismo marcou as associações de trabalhadores na esfera pública e fez com que estes setores do sindicalismo mantivessem um padrão de ação combativo e questionador do status quo vigente. A partir da década de 1990, no pós-regime militar, os sindicatos que defendiam uma atividade para além da mera reivindicação econômica – o que se denomina “sindicalismo classista” – sofreu uma forte ofensiva dos governos neoliberais pósregime militar. Na primeira parte deste artigo destacamos três momentos desta ofensiva: o processo de desmoralização deste sindicalismo, seguido de sua criminalização e, por fim, a judicialização das questões envolvendo a atividade sindical em setores de forte combatividade política. Na segunda parte, dedicamo-nos à análise do processo de judicialização que se abateu sobre o sindicalismo de trabalhadores da educação do setor público, com ênfase na Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior – Sindicato Nacional (Andes-SN) por seu caráter declaradamente classista e militante.
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    Trabalho docente na educação superior: Problematizando a luta
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Mancebo, Deise; Sadi Dal Rosso
    partir da adoção da pauta neoliberal, estabeleceu-se, em todos os países do continente, uma série de medidas, enfeixadas ou não, sob a denominação de reformas, que, para além das especificidades locais, evidenciaram uma profunda redefinição do papel do Estado.
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    Movimento de professores e organizações de esquerda durante a ditadura militar
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Ferreira, Amarilio; Sadi Dal Rosso
    ste capítulo tem com objetivo explicar as relações políticas que se estabeleceram entre o movimento de professores de 1o e 2o graus e as organizações de esquerda a partir da segunda metade da década de 1970, ou seja, como a categoria social dos professores foi influenciada politicamente pelas tendências de esquerda que sobreviveram à repressão policial desencadeada pela ditadura militar após a edição do Ato Institucional no 5 (AI-5), em dezembro de 1968.
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    Pesquisando gênero e sindicalismo docente: À procura de um referencial para uma temática transdisciplinar
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Ferreira, Márcia Ondina Vieira; Sadi Dal Rosso
    Busco, neste texto, discutir certas reflexões resultantes de minhas investigações sobre sindicalismo docente, no que tange às suas relações com a temática trabalho e gênero na docência. Meu propósito é descrever algumas aproximações teórico-metodológicas com estudos sobre os referidos temas, na busca de afinidades com outros grupos de pesquisa e com a intenção de sistematizar, ainda que de forma bastante inicial, um caminho para estudar a produção a respeito.
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    Contribuições para o estudo do sindicalismo em educação no Brasil
    (Paralelo 15 Editores, 2011) Dal Rosso, Sadi; Sadi Dal Rosso
    O objeto é o sindicalismo no setor da educação. Sindicalismo, o substantivo; docente e trabalhadores de educação, os adjetivos. Do que decorre uma dupla visão sobre a teoria do sindicalismo docente. A primeira, sugerida pela leitura conjunta do substantivo e do adjetivo, é que a teoria do sindicalismo em educação está contida dentro da discussão geral do lugar e do papel do sindicalismo na sociedade. A segunda consiste em assumir que o sindicalismo em educação é uma esfera da vida social com estatuto de legitimidade igual a qualquer outra esfera de atividade para o estudo da atividade sindical.